Belinda

Há duas possibilidades de origem e significados para Belinha:

1) Variação do espanhol Bellalinda, sendo a junção dos termos “bela” e “linda”;

2) Há uma outra corrente que afirma ser uma junção do termo italiano Bella “bella” e do germânico Lind “serpente”. Resultando em “bela serpente”.

A conotação negativa da serpente como enganadora, traiçoeira, é uma visão cristã que se baseia no relato bíblico de Gênesis, quando satanás, na figura do animal, enganou a mulher e Eva e Adão comeram do fruto proibido.

Todavia, na antiguidade, a serpente era um animal respeitado e venerado pelos egípcios, pois evocava proteção, renovação e sabedoria.

Por tudo isso, aquele povo utilizava a serpente como talismã, tendo a sua representação em joias e itens de valor.

E não só para os egípcios, para os hindus, as najas são consideradas mediadoras entre os deuses e homens e para os gregos, as serpentes simbolizavam proteção, cura e sabedoria, por isso, no caduceu, cajado carregado pelo deus grego Hermes, há duas serpentes entrelaçadas e, da mesma forma, no cajado de Asclépio, usado como símbolo da medicina, há a figura de uma serpente.

O nome Belinda foi muito utilizado na Europa durante a Idade Média, mas só chegou aos falantes da língua inglesa no século XVII, tornando-se popular por influência de várias obras literárias, principalmente através do poema “O Rapto da Madeixa” de 1712 do escritor britânico Alexander Pope.

Belinda é ainda o nome de uma das luas do planeta Urano.